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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A AÇÃO SOCIAL DE MAX WEBER

Ação social, teoria dos tipos ideais e a teoria weberiana moderna


O primeiro tipo, a ação racional relativa a fins, define que, em toda ação considerada racional, os sujeitos que a executam têm em mente um fim racionalmente definido e buscam alcançá-lo por meios racionalmente elaborados ou calculados. Por exemplo, estudar para passar de ano usando métodos racionais. 

O segundo tipo, a ação racional relativa a valores, é todo tipo de ação na qual os sujeitos têm em mente diferentes tipos de conduta, individual ou coletiva, mas que agem como que por meio de regras ou valores que os orientam na obtenção dos seus resultados. Essas regras ou valores podem ser elaborados por condutas formais ou informais e também por preceitos religiosos. Seria o caso de fazer ou deixar de fazer algo em nome da religião ou de algum tipo de crença. Pode ser exemplificado também pelos códigos de conduta de seitas secretas, que obrigam seus membros à obediência a códigos rígidos de ética particular. 

O terceiro tipo, a ação social afetiva, é aquela que é motivada por estados emocionais ou geralmente por emoções como a raiva, a angústia, a ambição, a inveja, o medo, o ciúme, o amor, o ódio, o orgulho, a vingança, a tristeza, a piedade, a depressão ou qualquer outro tipo de sentimento ou impulso emocional ou racionalmente inexplicável. Como exemplos, podemos citar os casos em que a ação é consideração irracional, mas depois de uma observação mais apurada nota-se que algum sentimento foi o real causador da ação. Alguns tipos de crime também podem ser citados como exemplos de ações afetivas. 

O quarto e último tipo, a ação social tradicional, é toda ação na qual o sentido está no hábito ou nos costumes arraigados, isto é, naqueles costumes mais "fortes", mais comuns na nossa vida. Na maioria dos casos, podemos até desconhecer suas origens, mas continuamos seguindo certos costumes ou hábitos por décadas. As festas populares como o carnaval e as festas juninas, os hábitos alimentares ou sociais são exemplos mais comuns em nossa sociedade. A tradição também pode influenciar a escolha dos governantes. Muitos países, por exemplo, são governados por reis, rainhas, príncipes ou autoridades legitimadas pela tradição. Ainda hoje, no Brasil, podemos encontrar portadores de "títulos de nobreza", como o príncipe Dom João Henrique de Orleans e Bragança, fotógrafo e produtor de cachaça em Paraty, sul do Estado do Rio de Janeiro, ou o príncipe Dom Francisco de Orleans e Bragança, que fabrica a cerveja Imperial em Petrópolis. Além desses mais "nobres", ainda é possível encontrar no Brasil portadores de títulos de nobreza como condes, viscondes e barões. 

Émile Durkheim


A Sociologia de Émile Durkheim


Solidariedade mecânica: Era aquela que predominava nas sociedades pré-capitalistas, onde os indivíduos se identificavam através da família, da religião, da tradição e dos costumes, permanecendo em geral independentes e autônomos em relação à divisão do trabalho social. A consciência aqui exerce todo seu poder de coerção sobre os indivíduos. 

Solidariedade orgânica: é aquela típica das sociedades capitalistas, onde, através da acelerada divisão do trabalho social, os indivíduos se tornam interdependentes. Essa interdependência garante a união social, em lugar dos costumes, das tradições ou das relações sociais estreitas. Nas sociedades capitalistas, a consciência coletiva se afrouxa. Assim, ao mesmo tempo em que os indivíduos são mutuamente dependentes, cada qual se especializa numa atividade e tende a desenvolver maior autonomia pessoal.


O empirismo positivista, que pusera os filósofos diante de uma realidade social a ser especulada, transformou-se, em Durkheim, numa real postura empírica, centrada naqueles fatos que poderiam ser observados, mensurados e relacionados através de dados coletados diretamente pelo cientista. Ele procurou, para isso, estabelecer os limites e as diferenças entre a particularidade e a natureza dos acontecimentos filosóficos, históricos, psicológicos e sociológicos. Elaborou um conjunto coordenado de conceitos e de técnicas de pesquisa que, embora norteados por princípios das ciências naturais, guiavam os cientistas para o discernimento de um objeto de estudo próprio e dos meios adequados para interpretá-lo.

Embora preocupado com as leis gerais capazes de explicar a evolução das sociedades humanas, Durkheim ateve-se também às particularidades da sociedade em que vivia e aos mecanismos de coesão dos pequenos grupos, à formação de sentimentos comuns resultantes da convivência social. Distinguiu diferentes instâncias da vida social e seu papel na organização social, como a educação, a família e a religião.

Pode-se dizer que, com Durkheim, já se delineava uma apreensão da Sociologia em que se relacionava harmonicamente o geral e o particular numa busca, ainda que não expressa, da noção de totalidade. Essa noção foi desenvolvida particularmente por seu sobrinho e colaborador Marcel Mauss, em seus estudos antropológicos. Em vista de todos esses aspectos tão relevantes e inéditos, os limites antes impostos pela filosofia positivista perderam sua importância, fazendo dos estudos de Durkheim um constante objeto de interesse da Sociologia contemporânea.




segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

AGRADECIMENTO À PEDAGOGIA SOCIAL- PIPAS UFF



Agradeço a Professora Margareth Araujo Martins, por fazer parte desse que é o maior e melhor Curso de Pedagogia Social.

Jacy Marques Passos

Pré-vestibular Popular UFF - LEIA A MATÉRIA


Pré-vestibular Popular Curso Motivação sediado na Universidade Federal Fluminense(UFF) abre as inscrições nesta segunda-feira(11), com previsão de término na sexta(15).
VAMOS NESSA GALERA!