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domingo, 21 de agosto de 2016

DIA DO EDUCADOR SOCIAL 19 DE SETEMBRO



Vivemos numa sociedade em processo de constantes modificações, fato que representa não ficar parado ou estagnado. Por essa razão, a consciencia do devir recrudesce em nossas ações e práticas, na perspectiva dos avanços da Pedagogia Social e sua aplicabilidade nos espaços formais e não formais.

Nesse sentido, Pistrak, autor de Fundamentos da escola do trabalho, consolida e ratifica em sua obra, essa dimensão em três aspectos centrais, que deve ser objeto das discussões dos educadores: as reflexões sobre a relação entre escola e trabalho; a proposta de auto-organização dos estudantes; e a organização do ensino através do sistema de complexos temáticos, eixos importantes no desenvolvimento das práticas. Esse último, pela relação que tem com a reflexão sobre os temas geradores, proposto por Paulo Freire.

A partir desse pressuposto, o papel do Educador Social, enquanto mediador das reflexões dialógica e dialética, se constrói numa base sólida, que perpassa pela construção de uma relação sendo, um com o outro, e na perspectiva da quebra de paradigmas, ao buscar a compreensão dessa mesma sociedade no que diz respeito aos papeis da escola e da Educação, que deve ressignificar, na essência, os seus verdadeiros valores.

Nesse contexto, é necessário compreender que o epistemé relacionado a educação difere do que se percebe na atualidade, fato que desmonta o real papel da Educação, que hoje, é vista como um produto na sociedade do conhecimento, e que, fortalece as ideologias que permeiam gerações.

Assim, a reconstrução da Educação, como possibilidade de desconstrução das ideologias que se utilizam da educação, como alternativa para reprodução de práticas perversas dos seus reais significados, apontam para caminhos de muito trabalho, muitas lutas e construções que perpassa pela pedagogia social, que tem representatividade e significado de educação holística. 

Logo, a Pedagogia Social, como ferramenta para transformação, torna-se necessária e urgente, através de ações pontuais que servirão para instrumentalizar o Educador Social, nessa construção consciente, e que, resultarão em benefícios, visto que, para isso, precisará utilizar três ferramentas indispensáveis: firmeza ideológica; política nos princípios e valores da luta e justiça social; e com muita autonomia e criatividade para ajudar a recriar as práticas e organizações sociais.

Portanto, o dia dezenove de setembro, dia nacional e municipal do Educador Social, representa às práticas constantes de lutas para a liberdade nos processos educativos e sociais,  com sensibilização, sentido e significado dos nossos objetivos para combater o que desvirtua o percurso da educação social, pois, a nossa conquista, significa saber lutar e saber construir.  

REFERENCIA:
Pistrak, M.M.  - Tradução Daniel Aarão Filho. Fundamentos da Escola e do Trabalho. São Paulo, Expressão Popular - 2011