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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

CAPITAL HUMANO E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

Ao abordar temas relevantes como a teoria do capital humano, a neoteoria do capital humano e a sociedade do conhecimento, percebe-se que são temas que se imbricam, contudo esclarecem as ideologias nas quais são utilizadas todo tempo, de modo a deslocar o foco de forma que seja imperceptível a intencionalidade de subverter sob essa lógica, o verdadeiro papel da Educação na sociedade.
E necessário compreender que na teoria do capital humano, não haja reflexão na perspectiva, daqueles que se utilizam da escola ou da educação, o real sentido de se implantar uma ideologia, cuja finalidade deixe sublinhado os resultados negativos com relação aos jovens pois o pensamento que permeia a temática do capital humano perpassa por compreender que ter estudo significa ter espaço que garantam salários e poder aquisitivo melhor, contudo essa tendência, não possibilita, ou se adquira a consciencia, da contramão na qual caminha a humanidade e o quanto contribui para o perverso capitalismo.
Nesse sentido, os discursos de igualdade para todos também é uma ferramenta que não se traduz numa realidade de fato, pelo contrário, as desigualdades vão se acentuando ao ponto de uma nova temática, não assumir, mas se alinhar, com os objetivos daqueles que fazem parte de uma minoria dominante, ao introjetar conceitualmente, a neoteoria do capital humano, na qual, a educação agora, não tem mais o papel de burlar o seu significado na sociedade, e sim de se transformar em um produto a ser consumido, com o intuito e finalidade de formar o cidadão para empregabilidade, o que faz com que haja investimentos do Banco Mundial numa lógica a utilizar mais uma vez a educação como meio de aumentar o poder capitalista reinante na sociedade. Essa nova teoria, também não contribui para desconstrução do pensamento neoliberal tecnicista, pelo contrário, existe o fortalecimento desse conceito que, possibilita sair dessa esfera, direcionando o olhar para a sociedade do conhecimento.
A partir desse pressuposto, vivendo agora, na sociedade do conhecimento, após viver nas sociedades, rural e industrial, se estabelece uma nova dinâmica no cenário brasileiro que, perpassa por não percebermos que estamos lidando com o velho de roupa nova, ou seja, as teorias de Marx, sobre alienação, assalariamento, mais valia absoluta e relativa, venda da força de trabalho, não perderam espaço na nova teoria que se apresenta até os dias atuais, o materialismo dialético e a divisão de classes, sob uma ótica que substitui as esteiras fordistas e Tayloristas e se ocupa agora de outras formas de fortalecimento do capitalismo.
Portanto, recrudesce praticas pontuais de construção concreta, enquanto docentes e pedagogos, e que se desconstruam ideologias, que se utilizam da educação para desvirtuar o papel que lhe é pertinente, uma vez que, na consciencia do devir, deve-se buscar sempre alternativas e possibilidades através da reflexão sobre as nossas atuações, para que tenhamos práticas melhores. Jacy Marques Passos

Contribuições da Professora
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO

Essas 3 visões têm o mesmo objetivo: ocultar o papel reprodutor da escola capitalista e legitimar as desigualdades. 
Fazer com que cada cidadão aceite seu lugar social, achando que é responsável por ele. 
O que muda é o contexto. 
Exemplo: quando o desemprego aumenta com o neoliberalismo, a teoria do capital humano não pode mais prometer que mais educação gera mais renda individual. 
Sem empregos, como prometer aos mais educados, mais renda? 
Se você pode ter mais diplomas e ficar desempregado, como se pode acreditar em tais desculpas? 
Assim, é desenvolvida a neoteoria do capital humano, que, para manter a aceitação da ordem 
capitalista, afirma que mais educação apenas garante maior empregabilidade. 
A ideologia vai tendo que oferecer novas leituras e novas desculpas para que continuemos a acreditar no papel redentor da educação e não questionemos o papel do Estado nem das relações de dominação na produção das desigualdades.

CONECTIVOS - LINGUA PORTUGUESA




Conectivos
São conjunções que ligam as orações, estabelecem a conexão entre as orações nos períodos compostos e também as preposições, que ligam um vocábulo a outro.

O período composto é formado de duas ou mais orações. Quando essas orações são independentes umas das outras, chamamos de período composto por coordenação. Essas orações podem estar justapostas (sem conectivos) ou ligadas por conjunções 
(= conectivos).
CONECTIVOS
Coordenativos são as seguintes 



 ADITIVAS

(Adicionam, acrescentam): e, nem (e não), também, que; e as locuções: mas também, senão também, como também...

Ela estuda e trabalha.

ADVERSATIVAS


(Oposição, contraste): mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, que. Também as locuções: no entanto, não obstante, ainda assim, apesar disso.

Ela estuda, no entanto não trabalha.

ALTERNATIVAS



(Alternância): ou. Também as locuções ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer...

Ou ela estuda ou trabalha.

CONCLUSIVAS

(Sentido de conclusão em relação à oração anterior): logo, portanto, pois (posposto ao verbo). Também as locuções: por isso, por conseguinte, pelo que...

Ela estudou com dedicação, logo deverá ser aprovada.

EXPLICATIVAS


(justificam a proposição da oração anterior): que, porque, porquanto...

Vamos estudar, que as provas começam amanhã.

Quando as orações dependem sintaticamente umas das outras, chamamos período composto por subordinação. Esses períodos compõem-se de uma ou mais orações principais e uma ou mais orações subordinadas.


CONECTIVOS

subordinativos são as seguintes conjunções e locuções subordinadas:

 CAUSAIS
(Iniciam a oração subordinada denotando causa.):
Que, como, pois, porque, porquanto. Também as locuções: por isso que, pois que, já que, visto que...

Ela deverá ser aprovada, pois estudou com dedicação.







(Iniciam a oração subordinada denotando causa.):
Que, como, pois, porque, porquanto. Também as locuções: por isso que, pois, que, já que, visto que...

Ela deverá ser aprovada, pois estudou com dedicação.

COMPARATIVAS

(Estabelecem comparação): que, do que (depois de mais, maior, melhor ou menos, menor, pior), como...também as locuções: tão...como, tanto...como, mais...do que, menos...do que, assim como, bem como, que nem...

Ela é mais estudiosa do que a maioria dos alunos.

CONCESSIVAS

(Iniciam oração que contraria a oração principal, sem impedir a ação declarada): que, embora, conquanto. Também as locuções: ainda que, mesmo que, bem que, se bem que, nem que, apesar de que, por mais que, por menos que...

Ela não foi aprovada, embora tenha estudado com dedicação.

CONDICIONAIS

(Indicam condição):
se, caso. Também as locuções: contanto que, desde que, dado que, a menos que, a não ser que, exceto se...

Ela pode ser aprovada, se estudar com dedicação.

(Indicam condição):
As locuções para que, a fim de que, por que...

É necessário estudar com dedicação, para que se obtenha aprovação.

TEMPORAIS

(Indicam circunstância de tempo): quando, apenas, enquanto...também as locuções: antes que, depois que, logo que, assim que, desde que, sempre que...

Ela deixou de estudar com dedicação, quando foi aprovada.

CONSECUTIVAS

(Indicam consequência): que (precedido de tão, tanto, tal) e também as locuções: de modo que, de forma que, de sorte que, de maneira que...

Ela estudava tanto, que pouco tempo tinha para dedicar-se à família.

INTEGRANTES

(Introduzem uma oração):se, que.

Ela sabe que é importante estudar com dedicação.

Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/conectivos/

REFLEXÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA




REFLEXÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA



Uma ideia, afirmava Kant, “não é outra coisa senão o conceito de uma perfeição que ainda não se encontra na experiência” (1996:17). Todas as pessoas têm “ideias” que julgam e creem ser uma “perfeição” e por isto a defendem. Daí se originam as discordâncias e os conflitos. Numa perspectiva individualista, _ tão acirrada nesta etapa do neoliberalismo _ cada um irá permanecer com sua “ideia”, com sua limitação e com sua impossibilidade de crescer, de evoluir, de avançar, emperrando tudo e todos. Na perspectiva democrática, cada um irá debater sua “ideia” e construir coletivamente as ideias prioritárias, fundamentais e necessárias às sábias tomadas de decisão sobre a educação e o ensino, isto é, sobre a formação humana para o mundo globalizado. 

Quando as “ideias” são expostas, examinadas e debatidas, constroem-se novas “ideias” que vão originar novas “perfeições” não individuais, mas cultivadas e lapidadas coletivamente numa verdadeira “perfeição” necessária à formação humana, pela qual a escola é responsável _ o projeto político-pedagógico _ constituindo-se esta garantia, a razão de ser da gestão da educação que expressa um compromisso estabelecido coletivamente. (FERREIRA, Naura Syria C., 2001, p.311).