Seguidores

Translate

Wikipedia

Resultados da pesquisa

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

CONCURSO PUBLICO UFF

Universidade Federal Fluminense

abre concurso para 113 vagas







Universidade Federal Fluminense (UFF) abriu concurso público para 113 vagas em cargos técnico-administrativos de todos os níveis de escolaridade. Os aprovados serão lotados nos municípios de Angra dos Reis, Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis e Volta Redonda. Os salários variam de R$ 1.834,69 a R$ 3.868,21.


Inscrições


A inscrição será realizada exclusivamente via internet, por meio do endereço eletrônico do Concurso, das 12 horas do dia 23 de janeiro de 2017 às 12 horas do dia 20 de fevereiro de 2017 (horários de Brasília).

Provas em abril de 2017.




quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Rede municipal: Veja abaixo mandado de prisão do prefeito por descumprimento de determinação judicial de pagamento do 13º aos servidores de SG










JUSTIÇA DECRETA A PRISÃO DO PREFEITO DE SG

SEPE PEDE A PRISAO DO PREFEITO DE SÃO GONÇALO E DESEMBARGADOR ACATA

Prezados.

Sirvo-me do presente para informar que no plantão judiciário de ontem à noite, ao analisar a petição do SEPE informando o descumprimento reiterado para o pagamento do 13º dos servidores de rede municipal de ensino de São Gonçalo, o Desembargador de plantão Peterson Barroso Simão, determinou a PRISÃO DO PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO (SR. NEILTON MULIN) POR CRIME DE DESOBEDIÊNCIA DE ORDEM JUDICIAL.

Sem prejuízo, determinou ainda que "caberá a quem vier substituir o Prefeito o cumprimento do pagamento aos profissionais da educação tal como exaustivamente consta deste mandado de segurança, por determinação de dois Desembargadores em diferentes momentos".

Foram expedidos ofícios eletrônicos para a Central de Mandados, a quem caberá cumprir a ordem de prisão, e ao Ministério Público, bem como ofícios ao 7º Batalhão de Polícia Militar e à Delegacia de Polícia de São Gonçalo.

Fonte: http://sepe-sg.blogspot.com.br/?m=1

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

REFLEXÃO PARA 2017

Sou responsável

PELA GUERRA…

Quando orgulhosamente faço uso da minha inteligência para prejudicar o meu semelhante.
Quando menosprezo as opiniões alheias que diferem das minhas próprias.
Quando desrespeito os direitos alheios.
Quando cobiço aquilo que uma outra pessoa conseguiu honestamente.
Quando abuso da minha superioridade de posição, privando outros de sua oportunidade para progredir.
Se considero apenas a mim próprio e a meus parentes pessoas privilegiadas.
Quando me concedo direitos para monopolizar recursos naturais.
Se acredito que outras pessoas devem pensar e viver da mesma maneira que eu.
Quando penso que sucesso na vida depende exclusivamente do poder, da fama e da riqueza.
Quando penso que a mente das pessoas deve ser dominada pela força e não educada pela razão.
Se acredito que o Deus de minha concepção é aquele em que os outros devem acreditar.
Quando penso que o país em que nasce o indivíduo deve ser necessariamente o lugar onde ele tem de viver.
PELA PAZ…

Se direciono correta e construtivamente os poderes da minha mente.
Se concedo ao meu semelhante o direito pleno de se expressar, de acordo com seu próprio entendimento das verdades da vida.
Se reconheço que os meus direitos cessam quando se iniciam os direitos de outros, e aceito isso como um mínimo indispensável de disciplina.
Se faço uso dos poderes interiores para criar as minhas próprias oportunidades.
Se consigo promover a evolução dos que me cercam, sem considerar ameaçada a minha posição, e entendo que esta é a minha maior fonte de sucesso.
Se compreendo que as Leis Divinas diferem das criadas pelo Homem, e que nenhum direito divino especial é concedido a alguém unicamente por seu berço.
Se reconheço que os recursos naturais devem servir indistintamente a todas as formas de vida, e que não me cabem direitos exclusivos sobre eles.
Se compreendo que nada é mais livre do que o pensamento e que o pensamento construtivo transforma o Homem, direcionando-o à sua verdadeira meta.
Quando sinto que toda felicidade depende do simples fato de existir… de estar de bem com a vida.
Se percebo que todo ser humano pode vir a ser um grato amigo, quando convencido pela argumentação sincera.
Se considero que “a Alma de Deus adquire personalidade no Homem”, e que este só pode conceber Deus a partir de sua própria percepção da Divindade.
Se reconheço a mim e ao meu semelhante como partes integrantes do universo e que a cada um cabe a busca do lugar onde melhor possa servir.
“Se estou em paz, eu promovo a paz dos que me cercam. Por sua vez, eles promovem a paz daqueles que estão à sua volta e que também farão o mesmo. Então, a paz começa por mim! E sem ela não pode haver a necessária transformação social.”


– Ralph Maxwell Lewis, FRC         DISPONÍVEL EM   https://www.amorc.org.br/sou-responsavel/

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

EXISTÊNCIA: UMA POESIA COM OLHAR PARA ADOLESCENCIA

EXISTÊNCIA

No início eu era semente,
o tempo passa é crescente,
na infância, fui contente,
e para ela, dei um tchau somente.
Meu passado é recente,
eu não sou o futuro, eu sou o presente!
Pareço independente,
mas sou dependente
e agora, me sinto atraente...
ó dúvida insistente!!!
Menino ou adulto? Que dúvida impertinente!
Menina ou mocinha? Ô drama persistente!
Agora, vejo tudo de frente,
e no dia a dia sou prudente,
e da batalha um servente.
Em meio à sociedade excludente,
Sigo meu rumo vivente
feito criança carente
com um ideal transparente.
Combato a injustiça patente
De um sistema doente
Com a força de um sobrevivente,
Pois não atuo livremente.
Mas não importa... a vontade é latente.
Então vou pela estrada do sol quente,
numa trajetória ardente,
acreditando em um futuro decente,
pois eu quero ser diferente.
Neste mundo envolvente,
sirvo um Deus que é clemente,
De quem sou tão temente,
e sei que é docente,
aí não me sinto impotente,
pelo contrário, mais paciente,
até mesmo mais valente,
e falando sinceramente,
neste universo fluente,
onde tudo é corrente,
gente, eu não sou inconsequente,
tampouco “aborrecente”,
tenho valor felizmente.
Gente eu sou gente!
Gente... eu sou adolescente!
AUTOR: Jacy Marques Passos

Data: 16 julho 1999
3º Lugar em dois Concursos de Poesia em São Gonçalo - RJ 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Congresso Internacional Pedagogia 2017

Clique em

Congresso Internacional Pedagogia 2017

DE 30 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO
O Ministério de Educação da República de Cuba e o Palácio das Convenções de Havana, com o apoio de Organizações regionais e Internacionais vinculadas com a educação, tem o prazer em anunciar o próximo encontro desta edição do Congresso Pedagogia, que será realizado entre os dias 30 de Janeiro a 03 de Fevereiro de 2017 no Palácio das Convenções de Havana – Cuba.
Esta nova chamada convoca, como sempre realizamos, para a unidade de educadores e é elemento substancial para promover uma maior integração entre os nossos países, trocar experiências, de unir forças e esforços para a realização dos objetivos acordados em conferências regionais como um exemplo de parceria na nossa luta por um mundo melhor.
Organização
  • Ministério de Educação de Cuba
  • UNESCO
  • UNICEF
  • Organização dos Estados Ibero Americanos
  • Associação de Educadores da América Latina e Caribe
Temas principais
  • Formação em Valores e Educação para a Cidadania;
  • A Escola, o Professor e seu Desempenho Profissional;
  • Formação Inicial e Contínua de Educadores;
  • Educação Científica Através dos Desafios Atuais;
  • Educação Ambiental, Arte e Saúde;
  • Atenção Integral à Infância;
    Conduta no processo de Ensino e Aprendizagem;
  • Formação profissional de Acordo com a Demanda Social;
  • Contribuição da Educação Científica, para o Desenvolvimento das Práticas Educativas;
  • Integração Entre a Escolas, Família e a Comunidade;
  • Alfabetização e Educação de jovens e Adultos;
  • Pensamento de José Martí e Fidel Castro na Obra Educacional Cubana;
  • Pensamento Educacional Latino Americano.

  • Informações e inscrições
    Estão abertas as inscrições para trabalhos acadêmicos que podem ser enviados em português.
    Veja mais informações e inscrições pelo site: clique aqui
    Disponível em http://www.iepro.org.br/?p=3820 acessado em 07/12/2016

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Breve Análise das 69 Publicações


Em uma breve análise das 69 publicações desses dois eventos, percebe-se uma grande variedade de temáticas e conceitos, podendo-se classificar da seguinte maneira:

CONCEITOS/TEORIAS
Socio-dramas familiares, Resiliência, Drogadição, Hegemonia das ciências jurídicas sobre as ciências sociais e humanas, Cartografia.

CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Adolescentes abrigados, Adolescentes em conflito com a lei, Jovens em situação de risco social, Assistência a Infância, Direitos das crianças e dos adolescentes, Adolescentes Infratores, Trabalho Infantil, A criança no contexto rural, Egressos de orfanato, Jovens protagonistas, Estatuto da Criança e do Adolescente.

CULTURA
Teatro como produção cultural, Técnicas dramáticas como meio de conscientização.

EDUCAÇÃO
Cidade Educadora, Educação Popular, Educação Social, Educação Indígena, Educação em Saúde (2x), Educação Não-Formal/Pedagogia Social, Educação de rua, Práticas de Educação Não - Formal, Educação do Campo, Educação Comunitária, Educação Ameríndia, Educação Sócio - Comunitária, Sistema Sócio - Educativo (2x), Programas Sócio - Educativos, Educação de Surdos.

ESCOLA
Escola como proteção aos alunos, Temas transversais na escola, Exclusão na sala de aula, Violência Escolar.

GRUPOS - PESSOAS, ETNIAS
Migração, Preconceito Racial.

PEDAGOGIA
Pedagogia de Paulo Freire, Pedagogia Libertária, Pedagogia Hospitalar, Pedagogia Juvenil, Pedagogia Movimento Negro, Curso de Pedagogia, Pedagogia Social, Pedagogia e Pedagogia Social.

POLÍTICAS PÚBLICAS
A família e a política de assistência social.

PRISÃO
Universo Prisional, Gênero e Prisão.

TRABALHO
Atuação do Pedagogo (3x), Educador Social.

RESPONSABILIDADE SOCIAL
Terceiro Setor, Participação Social.
Todos os termos descritos, possuem significados, conceituações, e são apresentados a partir de estudos, projetos e discussões realizadas por alguém, por algum grupo, por algum governo, etc. Então é necessário compreender que estes termos estão impregnados de sentido e significado que expressam uma leitura de mundo das pessoas que elaboraram, ou relacionaram os mesmos. Mas todos esses termos agrupados, e devidamente fundamentados em um evento científico, passam a compor algo maior, formando uma base comum para discutir algo em comum. Ou seja, as temáticas das conferências, mesas redondas, oficinas, dos trabalhos apresentados e suas palavras - chaves expressam, em uma primeira análise geral, a formulação e estruturação das áreas de atuação, tanto no aspecto prático configurando-se a Educação Social, como no aspecto teórico e profissional da Pedagogia Social.

CONCLUSÃO
Como a temática da pesquisa está em constante re-elaboração e sempre surgindo a partir de novas idéias e ações, não é possível fazer algo definido, e poder dizer que se chegou à conclusão de algo.
O próximo passo da pesquisa é relacionar o que foi descrito a cima com as temáticas das publicações do Banco de Teses e Dissertações da CAPES, bem como com as das publicações dos Grupos de Trabalho de Educação Popular e Movimentos Sociais da Associação Nacional dos Pesquisadores em Educação - ANPEd, período 2000 a 2009, verificando entre as terminologias e fundamentações encontradas, se existem semelhanças entre elas, quais são e o que isso poderia significar para essas áreas no Brasil.
A discussão da Pedagogia Social/Educação Social é recente no país, mas existem desde a década de 30 preocupações em tornar a Educação, algo popular, a partir de uma pedagogia mais social. Esses eram argumentos de figuras importantes na estruturação da Educação no Brasil, movimento forte que aconteceu no período da década de 1920 a 1940, em que os Pioneiros da Educação, através de seu manifesto conseguiram lutar por uma educação pública, que atingisse o maior número possível da população, e por isso tornarse popular, pois até então a Educação era para privilegiados. Já a partir da década de 1960 a terminologia Educação Popular surge no Brasil, caracterizada como uma educação voltada para jovens e adultos que não tiveram acesso ao processo educacional "formalizado". Surge a figura importante de Paulo Freire que por meio de sua teoria, amplia a visão sobre Educação, compreendendo que ela está presente além da escola. Os movimentos sociais foram e são importantes para este processo educativo que foge as carteiras escolares, mostrando muitas vezes uma perspectiva de educação crítica e transformadora da realidade.
É a partir desses argumentos que não se pode compreender a Educação Social como uma novidade no Brasil. A novidade estaria na organização da Pedagogia Social enquanto área acadêmica de produção científica e de formação do profissional Educador Social, que atuaria em diferentes espaços educativos. Com a continuidade dos estudos nos grupos de pesquisa, as discussões nas Jornadas de Pedagogia Social, com os eventos e organização deste III CIPS, identificam-se dois movimentos marcantes nesse processo de organização:
1 - Estruturação da Pedagogia Social como área acadêmica e profissional:
- Aprofundamento de estudos e de teorias: fundamentação epistemológica, reelaboração dos significados de educação formal, informal e não - formal, para a elaboração dos domínios da Pedagogia Social - epistemológico, sociopolítico, sóciopedagógico e sociocultural.
- Formação do profissional da Pedagogia Social: conteúdo da formação, legalização da profissão, espaços de atuação.
- Estruturação da Associação Brasileira de Pedagogia Social.
- Articulação com entidades e órgãos internacionais da área.
2 - Ênfase em discussões e ações por políticas públicas de atendimento da infância e adolescência em situação de risco - educação em espaços de privação de liberdade, abrigos, ong's, hospitais, etc.
Até o momento é possível apresentar os argumentos descritos neste texto e compreender qual o caminho que a pesquisa está percorrendo nesse processo, que não é linear, e pelo contrário é repleto de conflitos, opiniões divergentes, facilidades e dificuldades.

REFERÊNCIAS
GOHN, M. G. Educação Não-Formal na pedagogia social. In: I Congresso Internacional de Pedagogia Social,1., 2006, . Anais eletrônicos. Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, Disponível em: http://www.proceedings.scielo.br Acesso em: 04 Dez. 2008.
MOURA, R., NETO, J. C. S. e SILVA, R. (orgs). Pedagogia Social. São Paulo: Expressão & Arte Editora, 2009. 324 p.
SILVA, R. da. As bases científicas da Educação Não-Formal. In: MOURA, R., NETO, J. C. S. e SILVA, R. (orgs). Pedagogia Social. São Paulo: Expressão & Arte Editora, 2009. p. 179 - 193.
TRILLA, J. A educação não - formal. In: ARANTES, V. A.(org.), TRILLA, J. e GHANEM, E. Educação formal e não-formal: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2008. p. 15 - 58.

1 Trabalho de pesquisa desenvolvido junto ao Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina, como bolsista do CNPq, sob Orientação da Profª. Drª. Diana Carvalho de Carvalho e co-orientação da Profª. Drª. Olga Duran. E-mail: ericormachado@yahoo.com.br

TÍTULOS DA PEDAGOGIA SOCIAL PARTE IV


Na PARTE IV, escrito pelos organizadores, encontram-se discussões referentes às Áreas de formação da Pedagogia Social e Linhas de pesquisas da Pedagogia Social.
No final do livro, parte V, encontra-se:
  • Declaración de New Cork (1990);
  • Declaración de Barcelona (2003);
  • Declaración de Montevideo (2005);
  • Carta da Pedagogia Social (2006);
  • Código Deontológico da profissão de Educação Social em Portugal.
  • Todas as discussões apresentadas no livro são fundamentais para compreender a Pedagogia Social, mas chama atenção a peculiaridade da tentativa de estruturação da área na realidade brasileira. Nesse sentido surgem discussões contrárias a uma perspectiva de relacionar a Pedagogia Social à Educação Não - Formal (SILVA, 2009), divergindo de posicionamentos que defendem essa perspectiva como o de Gohn (2006).
  • Gohn (2006) é pesquisadora da área de Movimentos Sociais no Brasil e define os conceitos de Educação Formal, Informal e Não-Formal:

Quando tratamos da educação não-formal, a comparação com a educação formal é quase que automática. O termo não-formal também é usado por alguns investigadores como sinônimo de informal. Consideramos que é necessário distinguir e demarcar as diferenças entre estes conceitos. A princípio podemos demarcar seus campos de desenvolvimento: a educação formal é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdos previamente demarcados; a informal como aquela que os indivíduos aprendem durante seu processo de socialização - na família, bairro, clube, amigos etc., carregada de valores e culturas próprias, de pertencimento e sentimentos herdados: e a educação não-formal é aquela que se aprende "no mundo da vida", via os processos de compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações coletivos cotidianas.
Trilla (2008, p.32) é pesquisador da Pedagogia Social na Espanha e embasado em Coombs, também contribui para essas definições:
A educação formal compreenderia o "sistema educacional" altamente institucionalizado, cronologicamente graduado e hierarquicamente estruturado que vai dos primeiros anos da escola primária até os últimos da universidade; a educação não-formal, toda a atividade organizada, para facilitar determinados tipos de aprendizagem a subgrupos específicos da população, tanto adultos como infantis; e a educação informal, um processo, que dura a vida inteira, em que as pessoas adquirem e acumulam conhecimentos, habilidades, atitudes e modos de discernimento por meio das experiências diárias e de sua relação com o meio.
A definição apresentada pelos autores é semelhante e compreende que a educação informal ocorre de maneira espontânea, ela acontece na interação direta com o meio em que vive já a educação formal e não-formal necessitam de um mediador, que irá organizar, planejar, elencar, coordenar os processos de aprendizagem de algo. Esse mediador seria o educador.
Mas devido à diversidade de enfoques teóricos e posicionamentos divergentes em relação à base da Pedagogia Social, alguns teóricos discordam que ela se desenvolve na perspectiva da Educação Não-Formal, considerando que essa perspectiva limitaria a possibilidade de uma estruturação da Pedagogia Social. Quem traz reflexões a esse respeito é Neto, Silva e Moura (2009, p.306) defendendo, em seu texto, argumentos de que as Ciências da Educação se dividem nas seguintes áreas de concentração: Pedagogia Escolar/ Educação Escolar e Pedagogia Social/ Educação Social.
Nessa perspectiva, os autores defendem que a educação popular, social e comunitária, até então pertencentes à Educação Não - Formal no contexto brasileiro, passam a ser consideradas dentro dos domínios da Pedagogia Social que seriam três: 1. sociocultural, 2. sociopedagógico e 3. sociopolítico.
Os autores explicam que o que compõe o domínio sociocultural são as áreas do conhecimento relacionadas às Artes, a Cultura e o Esporte; o domínio sociopedagógico abrange as áreas relacionadas à Infância, Adolescência, Juventude e Terceira Idade. Já o domínio sociopolítico compreende as áreas em que se apresentam processos sociais e políticos, como por exemplo, participação, protagonismo, associativismo, cooperativismo, empreendedorismo, geração de renda e gestão social. Essas discussões, abordadas no livro, foram divulgadas junto com o lançamento do mesmo nas Jornadas de Pedagogia Social que aconteceram durante o ano de 2009 e 2010, no Brasil, Portugal, Uruguai e Cuba. Elas foram realizadas nos seguintes lugares: PUC - SP, Mackenzie - SP, Universidade Católica do Porto - Portugal, PUC - Brasília, Centro Universitário Salesiano - Americana/SP, UNICAMP - Campinas, Universidad de la Republica - Montevideo - Uruguai, UFPR - Curitiba/PR, Instituto de Governança Social - Belo Horizonte/MG, UNISINOS - São Leopoldo/RS, GRAMMA e PIÑAR DEL RÍO - Cuba, UFES - Vitória/ES, UEPG - Ponta Grossa/PR.
Esta pesquisa configura o primeiro mapeamento do surgimento da Pedagogia Social no Brasil. Todos os dados colocados a cima, fazem parte de um percurso da história da construção dessa área no país.

O movimento possível de perceber através dos dados a cima, é de que em 2006, as temáticas das conferências e das mesas-redondas apresentam uma idéia de aprofundar discussões sobre a Pedagogia Social, relacionando com o Trabalho Social, aliando a discussão de políticas públicas, enfatizando o atendimento a infância e a adolescência em contextos adversos. O evento de 2008 deixa claro o interesse em compreender a Pedagogia Social como uma área acadêmica e profissional, a partir de debates com áreas próximas já existentes que seriam a Pedagogia e o Serviço Social. Também se verifica uma preocupação em compreender a Pedagogia Social para além de uma perspectiva de atendimento da infância e adolescência, buscam-se relações com os Movimentos Sociais, Educação de Jovens e Adultos, Educação Popular, etc.

TÍTULOS DA PEDAGOGIA SOCIAL PARTE III



Na PARTE III encontra-se o artigo:

Áreas prioritárias para atuação da Pedagogia Social no Brasil: Educação, Infância e Adolescência, Juventude, Sistema penitenciário, Terceiro setor, ONG, projetos e programas sociais, escrito pelos organizadores.
Na PARTE IV, escrito pelos organizadores, encontram-se discussões referentes às Áreas de formação da Pedagogia Social e Linhas de pesquisas da Pedagogia Social.

TÍTULOS E ARTIGOS DA PEDAGOGIA SOCIAL PARTE II


Na PARTE II do livro encontram-se:

  • A Pedagogia Social: reflexões e diálogos necessários, escrito por Evelcy Monteiro Machado;
  • Educação Social: uma questão de relações, escrito por Sueli Maria Pessagno Caro;
  • Exclusão e Educação Social, conceitos em superfície e fundo, escrito por Marlene Ribeiro;
  • As bases científicas da Educação Não - Formal, escrito por Roberto da Silva;
  • A Pedagogia Social e o adolescente autor de ato infracional, escrito por Antonio Carlos Gomes da Costa;
  • A Pedagogia Social no trabalho com crianças e adolescentes em situação de rua, escrito por Maria Stela Santos Graciani;
  • A Pedagogia Social de Paulo Freire como contraponto da Pedagogia Globalizada, escrito por Afonso Celso Scocuglia;
  • Participación y Educación Social, escrito por Violeta Nuñes;
  • Pedagogia Social e as políticas sociais no Brasil, escrito por João Clemente de Souza Neto;
  • Políticas, programas e ações para a juventude, escrito por Rogério Moura.

TÍTULOS DA PEDAGOGIA SOCIAL PARTE I

As comunicações científicas dos dois CIPS, que têm seus textos disponíveis na base Scielo (http://www.proceedings.scielo.br), resultaram em uma coletânea de alguns dos trabalhos apresentados nas conferências dos eventos, juntamente com outras produções nacionais e internacionais, resultando no lançamento em 2009 do primeiro livro da área no Brasil, chamado "Pedagogia Social" sob organização dos Professores Dr. João Clemente de Souza Neto (Centro Universitário FIEO), Livre Docente Roberto da Silva (USP) e Rogério Moura (UNICAMP). O livro se divide em cinco partes:

PARTE I - Antecedentes históricos da Pedagogia Social;
PARTE II - Reflexões sobre a Pedagogia Social no Brasil;
PARTE III - A cara da Pedagogia Social no Brasil;
PARTE IV - Pedagogia Social como nova área de concentração; 
PARTE V - Marcos normativos da Pedagogia Social.

TÍTULOS DA PEDAGOGIA SOCIAL 

Na PARTE I do livro encontram-se os seguintes artigos:

No mundo, escrito pelos organizadores;
  • Origens da Pedagogia Social, escrito por Hans - Uwe Otto;
  • Pedagogia Social e Trabalho Social na Alemanha, escrito por Bernd Fichtner;
  • A Pedagogia Social na Itália, escrito por Geraldo Caliman;
  • A Pedagogia Social na Finlândia e o contexto brasileiro, escrito por Sanna Ryynänen;
  • A Pedagogia Social em Portugal, escrito por Manuel Loureiro e Steven Casteleiro;
  • La Pedagogía Social en España, escrito por Suzana Torío Lopez;
  • A Pedagogia Social na América Latina, escrito por Jorge Camors.

Devolutiva do Programa Família Acolhedora




Devolutiva do Programa Família Acolhedora - Município de São Gonçalo - 2016.
Data: 13 de dezembro de 2016.
Horário: 09 horas da manhã.
Local: Salão Tribuna Clube Tamoio.
Inscrições: 3719-2473 ou no local.



SEMINÁRIO 20 ANOS DA LDBEN








quarta-feira, 30 de novembro de 2016

PEDAGOGIA SOCIAL: SEU POTENCIAL CRÍTICO E TRANSFORMADOR




CLIQUE NO LINK ABAIXO E LEIA NA ÍNTEGRA O ARTIGO



Social Pedagogy and its potential for being transforming and critical



Recebido em: 30/out/2010 
Aprovado em: 22/dez/2010 
Geraldo Caliman – UCB E-mail: caliman@ucb.br 



Resumo 

A escola de hoje assume funções sociais que no fundo seriam próprias da família e da sociedade. A ela atribui-se não somente os processos de ensino-aprendizagem, mas, cada vez mais, delega-se a solução de grande parte dos problemas sociais dos alunos. A Pedagogia Social se propõe a fazer a ponte entre os processos de ensino-aprendizagem e a dimensão sociopedagógica. Os conflitos sociais que envolvem a escola no Brasil, especialmente a pública, constituem-se em um desafio para as metodologias construídas entre a Pedagogia e o Serviço Social e representam um laboratório para a Pedagogia Social. O presente ensaio objetiva documentar a evolução da sistematização da Pedagogia Social no Brasil, entre a prática da educação social e a inspiração freireana da educação crítica e transformadora, questionadora da perspectiva que a contrapõe à educação formal. Num primeiro momento, o artigo contextualiza a evolução da Pedagogia Social nos últimos anos no Brasil, e situa uma concepção possível de Pedagogia Social que nos permita vislumbrar novas perspectivas e evoluções. A partir daí definem-se conceitos de Pedagogia Social e Educação Social; e, por último, discute-se a Pedagogia Social e sua prometedora perspectiva de evolução dentro de uma inspiração baseada em Mollenhauer e Freire.





PEDAGOGIA SOCIAL




CLIQUE NO TÍTULO E LEIA O ARTIGO NA ÍNTEGRA



Conclusão:


A Educação é um processo que ocorre nos mais diferentes âmbitos da sociedade. Neste sentido, a Pedagogia precisa estar atenta para formar educadores para atuar nestes vários espaços. Acreditamos que todas as formas de Educação possuem um aspecto relevante, pois, atuam perante sujeitos sociais e históricos e fazem parte da constituição dos mesmos. Por isso faz-se necessário avaliarmos de que forma estas atuações vem ocorrendo nos cursos de Pedagogia e como os pedagogos estão sendo preparados para refletir e atuar na Educação nas suas múltiplas formas de acontecer. A Pedagogia é um “instrumento” da Educação e a sua dimensão social precisa ser discutida cotidianamente. O que percebemos neste trabalho é que os alunos de Pedagogia, sujeitos desta pesquisa, denunciaram que muitas das teorias e metodologias utilizadas no curso, estavam inadequadas para a realidade atual. Eles perceberam que os meios educacionais estão conturbados, caracterizando-se como excludentes em relação aos alunos das classes populares, principalmente da Educação Básica. Eles também discutiram que o próprio contexto de formação que tiveram, reproduzia as desigualdades quando não os informava e preparava sobre o trabalho com múltiplas formas de educar. Embora as Diretrizes Curriculares Nacionais apontem algumas destas discussões, elas ainda são pouco estudadas e discutidas na Pedagogia. Neste artigo nossa intenção foi trazer breves considerações sobre como o campo da Pedagogia Social e suas finalidades estão sendo interpretadas por pesquisadores e acadêmicos de Educação no Brasil. 


DISPONÍVEL EM http://www.proceedings.scielo.br/pdf/cips/n2/05.pdf ACESSADO EM 30/11/2016

terça-feira, 29 de novembro de 2016

MONOGRAFIAS DA PEDAGOGIA SOCIAL


MONOGRAFIAS DA PEDAGOGIA SOCIAL


E no dia 26/11/16 pela manhã na UFF nós estivemos e presenciamos as apresentações:

1°) Elizabeth Elisabeth de Jesus

Um Olhar Amoroso na Educação Infantil de Meninos e Meninas em Situação de Vulnerabilidade Social.


2°) Dr. Leonardo Alonso: 

Pedagogia Social - A Literatura na Formação dos Direitos Humanos.