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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Frases de Paulo Freire

Frases do grande Paulo Freire




"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria construção"


"Porque não estabelecer uma necessária "intimidade" entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos?"

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Jacy Marques Passos

Olá,

Sou Educador Social, da Alta Complexidade, desde 2009, exerço minhas atividades no Centro de Acolhimento e Cidadania - CAC, medida protetiva, Equipamento do Município de São Gonçalo, com 20 vagas para crianças e adolescentes de ambos os sexos  e faixa etária de 07 a 18 anos. Trabalhei em Projetos sociais, "Sai da Rua Menino" 1999/2003, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), nos Pólos de Itaóca e Vista Alegre, período 2001/2002, Educador, Recreador e Arte Educador na Casa de Apoio às Adolescentes, (Abrigo para Meninas) (2001 a 2004) "Na Rua Não" para Crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social na rua, no período de 2003 a 2004, voluntário em ONG Jardim Paraíso, no Município de Itaboraí por 02 anos 2005/2007, Mapeamento do Município de São Gonçalo pelo Projeto Territórios Livres do Movimento de Mulheres em São Gonçalo (2007). Atividades voluntárias no trabalho da União de adolescentes da Igreja Presbiteriana desde 1998 no Município de São Gonçalo. Atualmente cursando Pedagogia Social (Projeto PIPAS) e Gênero e Diversidade na Escola, Ambos os Cursos da  Universidade Federal Fluminense (UFF).


Atividades Produzidas nesses Períodos (1998 a 2014) para trabalhar Autonomia e construir possibilidades:

Dinâmicas de Grupo, Práticas Esportivas, Ludicidade, Encenações, Esquetes, Rodas de Leitura, Rodas de Conversas para fortalecimentos dos vínculos, Oficinas com variados Temas, em especial, Primeiro Emprego com entrega de Currículos, Passeios Culturais, Laser com proposta, Gincanas, Jogos de tabuleiro, Campeonatos Esportivos, Brincadeiras de Rua (Piques, Bandeirinha, queimado, amarelinha, pular corda, peão, bola de gude etc...) Reforço Escolar e Estudo do Eca com adolescentes em Oficinas específicas. Todas as atividades  são propostas com o objetivo de  trabalhar autonomia, conscientização e uma construção sólida na vida da Criança e do adolescente.



Companheiros, conto com vocês para divulgação da Nossa profissão" 

"Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem a serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender" 


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm - Estatuto da Criança e do Adolescente - 24 anos

Perfil do Educador Social: experiências e reflexões

INTRODUÇÃO
Vivemos hoje em uma sociedade capitalista, impregnada pela cultura individual e determinada muitas vezes pela globalização, onde neste processo, modificam-se as relações culturais, conseqüentemente posturas, valores, princípios, os quais têm refletido no âmbito familiar, escolar e social.
Permeados por essa diversidade, encontramos desafios para educar na atualidade, pois educar nos exige: Rigorosidade metódica; Pesquisa; Respeito ao educando; Corporificação das palavras pelo exemplo; Aceitação do novo; Rejeição de qualquer forma de discriminação; Reflexão crítica sobre a prática; Bom senso, humildade, alegria e tolerância e essencialmente convicção de que a mudança é possível.
Nesse contexto, situa-se o Educador Social sendo o profissional que trabalha com usuários em situação de vulnerabilidade social, os quais são particípes de programas e projetos sociais, não sendo satisfatório apenas o seu domínio quanto ao saber teórico ou na boa intenção. Suas ações não são unicamente pedagógicas, mas também políticas ou ideológicas.Esse profissional deve desenvolver:
·                  Um respeito real e profundo pelo ser humano;
·                  Capacidade para perceber, na comunicação, os aspectos que subjazem à palavra dita;
·                  Transparência na sua forma de ser;

Diante dessas exigências ao Educador Social, é relevante citar que esta profissão é cercada por outras profissões e especializações, as quais têm papéis fundamentais para a complementação do atendimento de situações que fogem do âmbito de intervenção e atribuição do educador social.
1. COMPETÊNCIAS DO EDUCADOR SOCIAL
O Educador Social deve apoiar a pessoa individualmente para alcançar e satisfazer seus objetivos, bem como o exercício da cidadania. Aqui mos refirimos à pessoa sendo (crianças, adolescentes e suas famílias). Isto implica, por exemplo:
·                  Apoiar as pessoas em seu desenvolvimento para que elas mesmas possam desenvolver e solucionar os seus problemas individuais ou grupais;
·                  Potencializar as habilidades de cada um, permitindo com que o mesmo decida por si mesmo;
Em outras palavras, diríamos que o importante é empoderar a pessoa para que ela seja capaz de entender e atuar dentro de sua comunidade, através de suas próprias perspectivas, conhecimentos e habilidades.
Quando mencionamos sobre as competências exigidas ao Educador Social na atualidade, podemos caracterizar como sendo estas, uma síntese de conhecimentos, habilidades a atitudes imprescindíveis a atuação do profissional.
Desta forma, segundo Mezzaroba (2008), o Educador Social deve ter a competência para intervir, refletir e avaliar.

Competência para intervir
O Educador Social deve atuar diretamente na situação e dar uma resposta para as necessidades e desejos das crianças e adolescentes e/ou dos adultos de forma adequada, sem muito tempo para reflexão. Deve ter embasamento teórico e experiência prática para tal. Essa resposta não significa resolver o problema desencadear ações para que ele seja solucionado.

Competência para avaliar
O Educador Social deve saber planejar, organizar e refletir com relação as suas ações e intervenções futuras. Deve saber refletir sobre sua própria prática, avaliando sua intenção, ação e resultado esperado;

Competência de reflexão
O Educador Social junto à sua equipe de trabalho e outros colegas deve saber refletir sobre os problemas de âmbito profissional para uma melhor compreensão, favorecendo assim, o desenvolvimento da profissão nos espaços públicos.
Sendo assim, o trabalho do Educador Social deve promover a igualdade, o respeito com todos os sujeitos do seu contexto, prestando a devida atenção para a necessidade de cada um, respeitando e protegendo os direitos desses sujeitos, a privacidade, a autonomia.
E ainda, é importante ressaltar que o Educador Social deve utilizar-se de sua experiência, do seu saber profissional como uma das formas para melhorar a qualidade de vida do sujeitos, de suas famílias e da comunidade em situação de vulnerabilidade, na batalha contra a pobreza e na luta pela justiça social.

1.1 ESTILOS DE EDUCADORES:
Após a realização de uma breve reflexão sobre as competências almejadas ao Educador Social apoiada na teorização da autora Mezzaroba, ressalta-se que este deve sentir a necessidade de estar sintonizado com a realidade macro e micro[1] o qual ele esteja inserido, podemos apontar diferentes estilos de Educadores na atualidade. Segundo a autora Mezzaroba (2008), existem quatro tipos de educadores:

a) Educador resignado: centra-se nos aspectos pouco estimulantes de sua profissão; queixa-se de tudo – mas pouco trabalha para melhorar as coisas;
b) Educador tecnicizado: excessivamente aplicador dos recursos; rigorosamente técnico, mas desvinculado do “social”;
c)  Educador conformista: mero executor de suas atividades; sem excessivas esperanças e sem graves decepções;
d) Educador crítico: “realista”, porém não estranho à uma atitude proativa; otimizador; apóia alternativas inovadoras de melhora; destaca-se por sua atitude construtiva e otimista; sempre olha para frente; capta os desajustes e contribui para melhora do seu trabalho;
Diante do exposto, é momento de autoavaliação, de nos depararmos e refletirmos se realmente, em nossa prática, agimos como verdadeiros Educadores Sociais, comprometidos com a nossa profissão e se efetivamente temos feito diferença na vida dos usuários à quem atendemos.
2.1 EMOCIONAL X PROFISSIONAL: AUTO-PROTEÇÃO DO EDUCADOR SOCIAL
Nesse item, destaca-se algumas contribuições para a auto-proteção do Educador Social. Mas você deve estar se perguntado, Educador Social deve se proteger de quê?
Como já abordamos anteriormente, temos em nossa prática a difícil tarefa de lidar cotidianamente com problemas sociais e necessitamos separar as questões profissionais que possam interferir em questões pessoais. Para tanto, apresenta-se alguns fatores para subsídio a essa auto-proteção:

·                  Características individuais do Educador Social;
·                  Apoio afetivo;
·                  Apoio social externo (colegas, família, amigos, etc);

Também sinaliza-se categorias ou comportamentos que segundo Mezzaroba (2008) auxiliam para manter a Saúde Mental do Educador Social:

·                  Insight – hábito de se fazer perguntas e dar respostas honestas;
·                  Independência – distanciamento físico e emocional enquanto satisfaz suas próprias demandas;
·                  Relacionamento – equilíbrio entre as próprias necessidades e a capacidade de dar/doar-se aos outros;

Todas essas contribuições vêm no sentido de auxiliar o Educador Social a poder lidar com a resiliência, ou seja, a sua capacidade de superação das adversidades; resistindo às frustrações; reagindo e podendo deixar o sofrimento para trás e recuperar-se em prol de uma causa maior.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acredita-se ser de extrema relevância abordarmos sobre o perfil do Educador Social na atualidade, em virtude das demandas sociais e exigências profissionais que são necessárias ao Educador Social contemporâneo.
Esperou-se, com esse breve artigo oferecer suporte teórico, para subsídio da prática dos educadores, no sentido de provocar reflexões inerentes a temática, entre Educadores Sociais, e suscitar muitos questionamentos e indagações em relação à efetividade da intervenção do Educador Social, no exercício de sua profissão, ou seja, reiterando que o papel do Educador Social não poderá confundir-se com o papel da família no envolvimentos de situações que perpassam o cotidiano de seu educando.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO:
MEZZAROBA, Solange Maria Beggiato. O papel do Educador Social: superando. desafios. Disponível em:http://capacitacao.secj.pr.gov.br/arquivos/File/O_PAPEL_DO_EDUCADOR_SOCIAL.ppt. Acesso em: 14 set. 2008

PELZER, Marlene T. Família saudável e o processo de cuidar. In: A família que se pensa e a família que se vive. Rio Grande: Editora da FURG, 1998.
Por André Michel dos Santos*  e Vanessa dos Santos Nogueira - 2010
"Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência."
Karl Marx