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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

FORMAÇÃO UNILATERAL E OMNILATERAL DE KARL MARX


FORMAÇÃO UNILATERAL E OMNILATERAL

Penso que essas temáticas remetem a origem da proposta, na qual, o percurso feito faço o recorte no período feudal, cujo, homem e a relação com o trabalho perpassa por um processo artesanal de sua produção e um olhar para um viver do seu trabalho sem o advento do lucro sobre aquilo que era produzido.
Nesse contexto percebe-se a ação do homem e seu modo de produção no período feudal, sem nenhum conhecimento tecnológico, que apontava para uma relação homem e trabalho que visavam sob a perspectiva da sobrevivência do seu trabalho.
No entanto, com o advento da revolução industrial, período que sucedeu o feudalismo, incluiu na sociedade outras necessidades que antes, não se verificava, e que, pelas mudanças radicais, na perspectiva do trabalho, o que se introduziu no processo produtivo do homem e sua relação com o trabalho, foram novos elementos que, agora, os homens se apropriam do trabalho de outros homens, o que faz com que o homem se exproprie das funções que executam, alienando o trabalhador da sua própria produção, pois, agora o homem não se percebe nesse meio de produção.
Nessa perspectiva, as famílias agora buscam o trabalho nos grandes centros, o que resulta em uma grande concentração nas cidades. Esse fato sociológico, de certa forma, possibilita o pensamento de uma escola que preparasse os filhos desses trabalhadores para o trabalho, na lógica do capitalismo já patente na sociedade.
É necessário compreender que, o que muda são as relações, e não, a centralidade do trabalho, existente deste o princípio. E essa abordagem, traz a reflexão no que diz respeito aos interesses da dualidade da qual a educação passa, e passa a ser reprodutora das ideologias na lógica capitalista, com base no pensamento de Marx e Gramsci, que legitima para dualidade e educa tambem para dualidade.
Nesse sentido, uma idelogia que opera é a dos direitos iguais, o que oculta a base do real papel que escola deveria realizar, e o que se percebe, é o trabalho na linha da violencia simbólica a serviço da ideologia dominante, que preparava o educando a docilidade e naturalização das açoes desses alunos diferente, daqueles que estudavam para o trabalho intelectual. Sob esses aspectos, a escola capitalista reproduz as relações de produção capitalista. Com certeza Inculcar a ideologia burguesa para reprodução dessa lógica.
Assim, com a universalização da educação que permeia gerações, mantem a dualidade viva que possibilita perceber as reproduções do passado até os dias atuais, o que vem formar o homem unilateral, ou seja, é preparar o homem para inserção para o mercado de trabalho o que exclui o real sentido da educação. A partir desses pressupostos, na atualidade, a foramaçãotecnica profissional, não lhe garante o próprio trabalho.
Logo, como educador reflexivo, que pensa uma educação diferente, numa sociedade melhor, que sabe seu papel nesse processo, no conceito de omnilateralidade, nesse legado de Marx, é que devemos buscar alternativas de pensamento que busque uma formação omnilateral, ou seja, uma nova visão de mundo que contemple o ético, o estético, o artistico, ou seja, em todas as diemnsões humanas.
Portanto, compreender as diferenças entre o homem unilateral e omnilateral, perpassa pelas compreensões das dimensões muito maiores, na perspectiva omnilateral e não mais unilateral que trata de uma limitação do sujeito e lhe impõe aligeiramento da formação. O grande desafio, para nós enquanto educadores é a formação do homem nos aspectos críticos, reflexivos e autônnomos, rompendo com essa limitação demarcada pela unilateralidade da formação do homem.
Logo, entende-se que se trata de uma utopia, um homem livre, numa sociedade menos injusta e com mais possibilidade de trabalhar com as mãos e com a cabeça, a formação omnilateral do homem, que se afirmam historicamente, que saiba distinguir o artesanal do intelectual,enquanto existir alienação, venda força de trabalho, consciencia alienada, e para isso, temos que mudar, na consciencia do devir as nossas práticas como educadores e recrudesce em nossas ações de uma educação múltipla, e com, os princípios educativos.
Grande abraço

Jacy Marques Passos

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