A
construção histórica ao longo de décadas, por igualdade de direitos, através
das lutas dos Movimentos Sociais, é legítima e, não compreendida, por grande
parte da sociedade. O reflexo prejudicial dessa incompreensão se revela, nos
recorrentes atos preconceituosos e discriminatórios, percebidos em nosso
cotidiano na questão de gênero e diversidade. Infelizmente, nos dias atuais,
fica bem marcada a diferença na questão que da visibilidade a uma das lacunas
da desigualdade. Refiro-me ao esporte de modo geral, em especial, no que diz
respeito, a atenção e, grande diferença entre os investimentos feitos no
futebol masculino e feminino. Embora saibamos tratar-se de uma paixão nacional,
percebemos que o tratamento dado, a um e ao outro, é diferenciado, e o quanto
não se respeita e reconhece a igualdade e o valor que é devido aos esportistas.
Com esse movimento desigual, caminhamos em todas as áreas profissionais, apesar
de estarem provadas, mas não reconhecidas, as igualdades nas competências dos
gêneros, desconstruir esse pensamento medíocre e atroz, que tenta se
consolidar, é urgente. A indignação com julgamentos precoces dignificam a luta
que, deve ser contínua, não pelo fato da comprovação da competência, e sim,
pelo aspecto Legal. Experienciarmos através das vivencias de nossas práticas
sociais diárias, o enfrentamento dessa discriminação, perpassa por combatermos
juntos, todos os tipos de preconceitos, para que ao menos, nos percebamos
iguais de verdade, sem demarcações ou limitações de capacidade do outro, pela
questão de gênero e diversidade, o que trará bons resultados e, indicará
avanços significativos nessa trajetória, quem sabe, o reconhecimento do valor,
que não será tardio, pois ele sempre existiu.
Apresentado no Fórum de Gênero e Diversidade na Escola da UFF - 2014/ Autor: Jacy Marques Passos
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